Amigos Corredores,
Segue matéria referente a melhora de tempos nas Corridas, retirada do site do Fleury Medicina e Saúde.
A corrida é uma atividade física de movimentação contínua e repetitiva, com movimentos musculares e articulares bem específicos. Daí as necessidades energéticas específicas para o contexto.
As técnicas de treinamento são bem peculiares, visando à melhoria da potência aeróbia, ou resistência, e também à melhoria da força localizada – potência anaeróbia – para suprir necessidades musculares para as arrancadas.
A melhora da capacidade aeróbia, pela repetição do treinamento de resistência, já é um ótimo redutor do tempo das corridas. Por exemplo: se você corre três vezes por semana a uma velocidade de 8 km/h, com batimentos cardíacos a 140 bpm (batimentos por minuto), ao final de algumas semanas, a adaptação ao esforço faz a carga ficar mais fácil e, provavelmente, sua velocidade será de 9 km/h para uma mesma freqüência cardíaca de 140 bpm.
Isso faz parte do mecanismo de sobrecarga e adaptação do corpo ao exercício aeróbio. A evolução será progressiva e a facilidade para realizar esse esforço será cada vez maior.
Porém, alguns cuidados devem ser tomados para que a busca por tempos de corrida cada vez mais curtos não se tornem a razão essencial da sua prática esportiva.
Apesar de a prática da corrida gerar um efeito de proteção para as articulações, a repetição de movimentos com uma sobrecarga muito grande e, portanto, estresse elevado pode, de início, levar a problemas musculares e nos tendões, como tendinites e estiramentos. Posteriormente, podem surgir problemas ósseos e articulares, como fraturas de estresse e até lesões irreversíveis, como o desgaste articular patológico (osteoartrose).
Assim, um trabalho de fortalecimento muscular, paralelamente aos treinos de corrida, pode auxiliar na manutenção de sua capacidade aeróbia e também na manutenção da musculatura que sustenta a corrida (coxas e pernas, por exemplo).
A associação dessas duas modalidades de atividade física vai mantê-lo bem e dentro das metas de tempo e de condicionamento físico que foram traçadas no seu planejamento.
Lembre-se sempre que o seu corpo tem um limite, mesmo quando bem treinado e com orientação de um bom especialista. Você deve ter em mente que a principal meta de sua atividade física é sua saúde. Essas orientações ajudarão você a manter esse foco.
Fonte:
- Pablius Staduto Braga Silva, médico do Esporte e responsável pelos Programas de Atividade Física da unidade de negócio Gestão de Saúde do Fleury
Publicado em: 04/08/2008
Autor: Núcleo Educacional Científico
Abraço a todos e até a próxima matéria.
Segue matéria referente a melhora de tempos nas Corridas, retirada do site do Fleury Medicina e Saúde.
A corrida é uma atividade física de movimentação contínua e repetitiva, com movimentos musculares e articulares bem específicos. Daí as necessidades energéticas específicas para o contexto.
As técnicas de treinamento são bem peculiares, visando à melhoria da potência aeróbia, ou resistência, e também à melhoria da força localizada – potência anaeróbia – para suprir necessidades musculares para as arrancadas.
A melhora da capacidade aeróbia, pela repetição do treinamento de resistência, já é um ótimo redutor do tempo das corridas. Por exemplo: se você corre três vezes por semana a uma velocidade de 8 km/h, com batimentos cardíacos a 140 bpm (batimentos por minuto), ao final de algumas semanas, a adaptação ao esforço faz a carga ficar mais fácil e, provavelmente, sua velocidade será de 9 km/h para uma mesma freqüência cardíaca de 140 bpm.
Isso faz parte do mecanismo de sobrecarga e adaptação do corpo ao exercício aeróbio. A evolução será progressiva e a facilidade para realizar esse esforço será cada vez maior.
Porém, alguns cuidados devem ser tomados para que a busca por tempos de corrida cada vez mais curtos não se tornem a razão essencial da sua prática esportiva.
Apesar de a prática da corrida gerar um efeito de proteção para as articulações, a repetição de movimentos com uma sobrecarga muito grande e, portanto, estresse elevado pode, de início, levar a problemas musculares e nos tendões, como tendinites e estiramentos. Posteriormente, podem surgir problemas ósseos e articulares, como fraturas de estresse e até lesões irreversíveis, como o desgaste articular patológico (osteoartrose).
Assim, um trabalho de fortalecimento muscular, paralelamente aos treinos de corrida, pode auxiliar na manutenção de sua capacidade aeróbia e também na manutenção da musculatura que sustenta a corrida (coxas e pernas, por exemplo).
A associação dessas duas modalidades de atividade física vai mantê-lo bem e dentro das metas de tempo e de condicionamento físico que foram traçadas no seu planejamento.
Lembre-se sempre que o seu corpo tem um limite, mesmo quando bem treinado e com orientação de um bom especialista. Você deve ter em mente que a principal meta de sua atividade física é sua saúde. Essas orientações ajudarão você a manter esse foco.
Fonte:
- Pablius Staduto Braga Silva, médico do Esporte e responsável pelos Programas de Atividade Física da unidade de negócio Gestão de Saúde do Fleury
Publicado em: 04/08/2008
Autor: Núcleo Educacional Científico
Abraço a todos e até a próxima matéria.
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