segunda-feira, 22 de junho de 2009

III Corrida Corpore Hebraica Macabi (Infantil)

Amigos Corredores,

Conforme informado no post anterior, a prova do meu filho na Corrida Hebraica Macabi merece um capítulo à parte.

Acordei às 05hs00min da manhã, logo em seguida ele acordou e me perguntou: "Pai, vou correr hoje?", com a minha resposta afirmativa, ele abriu um sorrisão e pulou da cama como se estivesse atrasado.

Quando saímos de casa às 05hs40min, já se podia ver a sua impaciência para chegar logo no local da Prova.

Fomos para a casa de meus pais, que iria ficar com ele enquanto corríamos. Também conforme informado no post anterior, meu carro quebrou na Av.Rebouças. Ele já começou a questionar a mãe se não iríamos mais correr, não obtendo resposta, começou chorar, então, minha esposa explicou que iríamos o resto do caminho de táxi e a partir daí, tudo bem.

Chegamos à USP, local da Prova, pelo portão 1, por volta de 07hs15min. Ele todo eufórico, cheio de vontade de correr. Estava frio, pois, a temperatura estava em 14°C, mas, ele não estava nem um pouco preocupado. Quando retiramos os Kits, meu filho Diego, já fez questão de colocar a camiseta da corrida e me pediu para dobrar as mangas. Fez aquecimento e alongamento conosco.

Quando disse a ele que iria ficar com a vovó, pois a nossa corrida iria começar, tive, também, que explicar que depois da nossa corrida, seria a corrida dele, isto fez com que ele aceitasse tranquilamente esperar até o final da nossa corrida.

Ao final da nossa corrida, chega o momento da fotos, as quais ele demonstrava não estar nem um pouco satisfeito, pois a sua ansiedade para correr era visível. A todo momento, ele me fazia a mesma pergunta: "Pai, eu não vou correr?"

Depois das fotos, fomos para a área de largada da crianças, por ser um lugar bastante espaçoso, não parecia haver muitas crianças, mas, fiquei sabendo que havia aproxidamente 400 crianças para a corrida.

Durante a Corrida

O Diego entrou na área de largada e já se posicionou na primeira bateria, independente das baterias, ele faria as primeiras corridas, pois, ele tem somente 4 anos. Num certo momento, antes de sairmos da área de largada, disse a ele apenas para ter cuidado quando começasse a prova para que não caísse e não se machucasse.

Saímos e deixamos ele sozinho, a satisfação por estar ali era tão grande que ele nem se preocupou com a nossa ausência. Nos posicionamos na lateral da pista de corrida, próximo da linha de chegada dos 50m. Às 09hs30min, a pista foi evacuada, e eles largaram, meu filho saiu um pouco atrasado, mas, veio recuperando fôlego e no finalzinho venceu a prova, para orgulho dos pais e avôs.

Chegando na frente


Terminada a prova, recebeu seu lanche e sua medalha, e fez questão de ir para alto do pódium da prova, tirar fotos.


Fico feliz com a alegria dele, apenas incentivo a pratica do esporte sem me importar com a competição em si. Ele ainda não sabe, mas, com certeza, irá saber o tamanho do orgulho que sinto dele, por tudo que ele faz com tão pouca idade.


Vencendo a Prova


A Medalha da Prova


Ps. Ah, já ía me esquecendo, o retorno para casa se deu horas depois, através do meu compadre, que com seu carro, foi até o local do meu carro e deu carga na bateria.

Até a próxima corrida infantil.

Abraço a Todos.

domingo, 21 de junho de 2009

III Corrida Corpore Hebraica Macabi

Amigos Corredores,

Hoje participamos da III Corrida Corpore Hebraica Macabi, digo participamos, pois, foi uma corrida para minha família. Todos corremos, eu, minha esposa e meu filho. A Prova ocorreu nas dependências da USP, corrida que, para mim, foi quase uma aventura.

Acordei, às 05hs00min da manhã e depois de um banho, acordei minha esposa, que também iria correr. Meu filhote não foi preciso acordá-lo, pois, este já acordou "elétrico", pronto para prova.

Saímos de casa às 05hs40min para irmos buscar meus pais que, além de assistir a prova, também iriam ficar com meu filho durante a nossa corrida.

Mas, eu não contava com o imprevisto, quando estava descendo a Av. Rebouças, com um trânsito maravilhosamente tranquilo, eram 06hs40min, quando meu carro, ao parar num farol, simplesmente apagou!! Tivemos que empurrá-lo até uma lanchonete no cruzamento da Av. Brasil com a Av. Rebouças. O carro não pegava de jeito nenhum. Meu filho começou a chorar, pois, achou que, devido ao problema com o carro, não iríamos mais para a corrida. Depois de acalmá-lo deixei o carro na lanchonete e pegamos um táxi até a entrada do Portão 1 da USP, local da prova.

Confesso que estava um pouco chateado devido ao ocorrido com o carro, e acabei não aproveitando a corrida, mas, mesmo assim, fomos para os 6 Km da Prova.

A Organização da Corpore, como sempre impecável. Dessa vez, o kit foi entregue no dia da prova. Fomos para a tenda e retiramos nossos kits com tranquilidade (o meu, da minha esposa e do meu filho).

Fizemos aquecimento e alongamento e fomos para a zona de ritmo de largada. Eram aproximadamente 3500 corredores nessa manhã fria de domingo. A temperatura marcava 14°C.

Largamos na mesma zona de ritmo.

A largada foi dada e como minha esposa já estava algum tempo sem treinar, logo nos primeiros metros da prova, eu estava num ritmo visivelmente melhor, então, deixei ela seguir no seu ritmo e fui em frente.

O percurso era plano e sem complicações com pequena inclinação no final do primeiro kilômetro, porém, nada complicado, o qual superei com bastante tranquilidade. O tempo frio ajudou bastante no desempenho da prova. Sentia que estava num ritmo muito bom, com um tempo muito próximo do que venho fazendo ultimamente nos meus treinos. Dois postos de hidratação foram suficientes para os 6 Km. Voltei a sentir a famosa dor lateral já no finalzinho da prova, mas, nada que uma melhor respiração não resolvesse.

Percurso da Prova



As metas para esta prova eram sempre as mesmas: Não parar durante o percurso e baixar meu tempo. Cheguei a Km 5 bastante inteiro e resolvi, então, forçar um pouco o ritmo a fim de baixar o tempo que já vinha fazendo, o sprint ajudou e conclui a prova num excelente tempo.


Minha esposa chegou 6 min depois, reclamando de cansaço, porém, consciente de que todo aquele efeito estava ocorrendo devido ao tempo que ficou sem treinar. Gostei bastante da Prova e sempre que ela for realizada estarei presente.


A corrida do meu filho merece uma postagem especial, por isso, conto como foi depois.


Medalha da Prova



Meu tempo:
Tempo Bruto: 00:31:24
Tempo Líquido: 00:30:09
Ritmo: 00:05:01 / Km

Tempo da Minha esposa:
Tempo Bruto: 00:37:44
Tempo Líquido: 00:36:29
Ritmo: 00:06:04 / Km

Até a próxima corrida, em 05/07, nos 10 km da Corpore Bombeiros.


Abraço a todos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Postura na Corrida

Amigos Corredores,

Seguindo a linha das matérias publicadas neste blog, vale ver a publicação de 30/07/2009 na revista O2 sobre postura nas corridas.

Braços e tronco bem-posicionados são fundamentais para sua mecânica de corrida ser eficiente. Confira os erros mais comuns e como corrigi-los.

Por Odara Gallo

A individualidade dos movimentos e a biomecânica de cada atleta é uma espécie de impressão digital da corrida. Com exceção dos pelotões de quenianos que mais parecem um exército, é difícil encontrar dois corredores com os movimentos exatamente iguais. E isso não é motivo para preocupação. Afinal, a corrida deve estimular a naturalidade do corpo. “Para correr bem não é preciso fazer força. Os movimentos não devem ser contraídos”, afirmou Mário Sérgio Silva, diretor técnico da Run&Fun.

Ainda que a corrida ideal tenha que ser algo natural e harmônico, existem os erros mais comuns cometidos pelos corredores. Uns são causados por vícios de movimentos, outros por desvios posturais, mas para todos eles existe solução. Seja por meio de exercícios educativos, estímulo da consciência corporal ou mesmo musculação, é possível melhorar. “Muitos corredores ignoram a importância do trabalho de força para melhorar na corrida. A questão da postura correta é um dos principais motivos para que os exercícios de musculação sejam feitos”, disse o Mário Sérgio. O treinador citou como exemplo o fortalecimento do abdômen para melhorar a posição do tronco. Além disso, músculos mais resistentes evitam lesões e protegem o atleta. “O corredor que não faz musculação tem uma vida mais curta na corrida”, falou.

Veja quais são os erros de postura mais cometidos pelos corredores e como se livrar deles:

:: Colocar muita força na mão

Correr com a mão tensionada, ou seja, fechada com muita força, não é recomendado. Isso faz com que o atleta gaste energia desnecessariamente.

O correto é manter a mão relaxada, nem muito fechada nem aberta. “Para saber a medida, imagine que está segurando uma garrafa de modo que o dedão fique como se estivesse tampando o gargalo”, explicou o treinador.

:: Rotação lateral do tronco

É quando o atleta balança o tronco de um lado para o outro, com o movimento que se assemelha a um lutador de boxe. “Esse ´gingado´ é prejudicial ao rendimento, pois o deslocamento na corrida deve ser para frente e não para os lados. Além disso, a quantidade elevada de repetições deste movimento predispõe a lesões no quadril”, alerta Luciane Macias, assistente de conteúdo técnico da O2 e treinadora da assessoria esportiva Infinitum.

Para corrigir esse erro, Luciane indica os educativos de corrida. “Como, em sua maioria, esses exercícios exigem que se mantenha o quadril alinhado e o tronco completamente ereto, eles ajudam a melhorar a postura nesses casos”, completou.

:: Correr sem movimentar os braços

Os braços devem formar um pêndulo ao lado do corpo. Quando esses membros não se mexem de maneira harmônica, não há um aproveitamento adequado do movimento. “Os braços auxiliam no equilíbrio e até na impulsão da corrida. Costumo dizer que eles são a terceira perna”, falou Mário Sérgio.

Como solução para esse problema, o treinador indica que o corredor fique na frente do espelho e faça o movimento da corrida, como se estivesse correndo parado. Os braços devem ficar paralelos ao corpo como se duas linhas puxassem um de cada vez para frente e para trás. “Isso melhora a consciência corporal e ajuda o atleta a executar corretamente na hora do treino ou prova”, disse.

:: Alinhamento do tronco

A posição correta do tronco durante a corrida é ligeiramente inclinado para frente e não totalmente ereto. “Aqueles que correm com o tronco ereto, ou até um pouco para trás, vão contra a mecânica natural do corpo e fazem muito mais esforço”, explicou Mário Sérgio.

O corredor deve ficar atento à sua postura e se projetar um pouco para frente, mas com a coluna reta. Muitos, na tentativa de corrigir essa posição, acabam por incidir em outro erro que será descrito a seguir.

:: Ombros projetados à frente

Em vez de jogar todo o tronco para frente com a coluna alinhada, alguns atletas projetam apenas os ombros, fechando o tórax. Na intenção de corrigir a postura, esse atleta comete outro erro. “Essa postura atrapalha o corredor por deixar a região do tórax mais fechada”, disse o treinador. O resultado disso é que, além de tensionar desnecessariamente a região do trapézio, o peitoral mais fechado dificulta a captação de oxigênio.

O problema postural pode ser solucionado com exercícios musculação para levantar os ombros. Aqueles com casos mais acentuados podem recorrer ao RPG ou Pilates.

Fonte : Site da Revista O2

Aguardem novas matérias.

Abraço a Todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

III Corrida de Santo Antonio

Amigos Corredores,

Ontem, participei da III Corrida de Santo Antonio, padroeiro da Cidade de Osasco.

A prova ocorreu nos arredores da UniFieo (Instituição de Ensino Superior da Cidade de Osasco), tendo como largada, o interior da Universidade.

Acordei às 06hs00min da manhã, chuvendo e fazendo frio, mas como estava inscrito oficialmente na Prova, resolvi ir assim mesmo. Saí de casa às 60hs50min, devido as chuvas, resolvi ir de metrô e Trem e não ter que me preocupar com o trânsito louco de São Paulo.

Cheguei na Universidade eram 08hs15min, viagem tranquila e sem transtornos. A movimentação na Faculdade já era grande. Retirei meu kit e me preparei para a corrida. Após aquecimento, fomos para a área de largada, bastante pequena, afinal, o número de participantes não era grande (menos de mil pessoas).

A largada foi atrasada em 15 minutos, conforme os organizadores, devido à liberação do percurso por parte da polícia de Trânsito e da aferição por parte da Federação Paulista de Atletismo. Estando tudo pronto, largamos para os 6 Km da Prova. O tempo ajudou, pois, a chuva parou e a temperatura estava na casa de 16°C.

Percebi, assim que saímos das dependências da Universidade, que o percurso não seria tão fácil quanto parecia, pois, havia uma pequena subida e em seguida uma longa descida pela pista contrária (aproximadamente 700 metros). Sabia que teríamos que retornar pela mesma via, o que significava 700 metros de pura subida, então, me poupei na descida e fiquei um pouco apreensivo quanto à subida.

Antes do Km 2, já havia um ponto de hidratação, e aí também havia um problema, pois, os pontos de hidratação eram apenas em um lado da rua, logo, todos os corredores da Prova tinham que buscar água no mesmo lado. De resto, o percurso era bem plano, não impondo dificuldades.

Após o Km 4, começou a tão temida subida. Eu vinha em um ritmo muito bom, mas sabia que se não diminuisse, não conseguiria chegar sem ter que dar uma paradinha. As metas principais continuavam as mesmas: Completar o percurso sem parar e no menor tempo possível. Subia, subia, subia e nunca chegava o momento final, suei muito, mas consegui. O bom foi que, no final da subida, contornava-se a via e começava a descida até a entrada da Universidade. Consegui descansar um pouco na descida e ainda dar um sprint já no interior da Universidade.

Para minha alegria pessoal, o tempo e a classificação foram muito bons e objetivos mais uma vez alcançados.

Terminada a prova, frutas (bananas e maçãs) à disposição e água. A camiseta simples e a medalha com dados da prova. Uma organização simples, para uma prova simples.

Percurso da Prova

Medalha da Prova


Tempo Bruto: 00:30:39
Tempo Líquido: 00:30:20
Ritmo: 00:05:03 / Km

Até a próxima corrida, nos 6 Km da Corpore Hebraica Macabi, em 21/06.


Abraço a todos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Corrida Braskem Eco Run 2009

Amigos Corredores,

Ontem, participei de mais uma corrida. Os 10 Km da braskem Eco Rum, nas dependências da USP.

Tudo começou na retirada do kit do corredor, na sexta-feira à noite. Tudo muito tranquilo, camiseta muito bonita.

No Sábado à noite, já deixei tudo preparado, como sempre, a fim de evitar atrasos.

Ontem, acordei às 07hs00min, não avisei meus pais, pois, sabia que se avisasse, eles iriam assistir a corrida e como eles haviam assistido a corrida em Alphaville no Sábado, resolvi deixá-los descansando. Saí de casa às 07hs45min, já que a corrida seria às 09hs00min, chegaria com tranquilidade. Cheguei na USP às 08hs15min, trânsito tranquilo e sem complicações. A dificuldade, como sempre, ficou por conta de conseguir estacionar na USP, mas até que não foi tão difícil.

Com o número de peito retirei meu chip, deixei a mochila no guarda-volumes e fui para o meu aquecimento. O ambiente já estava entrando no clima da corrida, afinal, eram quase 5000 participantes. O problema maior era o frio de 12°C e uma sensação térmica menor ainda.

O aquecimento ficou o pouco prejudicado, pois, tínhamos que ficar o tempo todo em movimento. Não havia zona de ritmo, porém, a largada ocorreu com bastante tranquilidade. Particularmente, larguei em ritmo moderado, mas já no Km 2 comecei a senti aquela incômoda dorzinha lateral, melhorei a respiração e voltou ao normal.

Aquecimento Geral da Prova

Como de costume, a meta para esta prova era: Concluí-la sem parar e baixar meu tempo em 2min em relação a Maratona de São Paulo, ocorrida semana passada. A partir do Km 4, diminuí o ritmo, pois, já sentia um certo cansaço. O percurso era totalmente plano, o que facilitava a performance, exceto por uma ligeira inclinação no início do Km 7, na Avenida Lineu Prestes, onde, novamente, voltei a sentir a dor lateral, voltei a respirar melhor e daí seguimos rumo ao final da prova.

Largada da Prova

Mais uma vez, completei o percurso inteiro sem parar e consegui baixar um pouco mais meu tempo para os 10 Km, o que me deixou bastante feliz e muito motivado a dar sequencia nos treinamentos durante a semana.

Percurso da Prova


A organização da prova, promovida pela Revista O2, mais uma vez, foi perfeita, com frutas e isotônico no pós-prova e especialmente pela medalha, diferente (no formato de uma folha) e muito bonita. Tudo muito organizado. Parábens a todos os organizadores da Prova. Mais uma bela medalha para a coleção, que já começa a ganhar corpo.


Medalha da Braskem Eco Run


Tempo Bruto : 00:55:42
Tempo Líquido : 00:54:01
Ritmo : 00:05:24 / Km


Até a próxima corrida em 11/06, ainda esta semana, em Osasco, 6 Km da Corrida de Santo Antonio.


Abraço a todos.

domingo, 7 de junho de 2009

Circuito Alphaville Running - 2º Etapa

Amigos Corredores,

Ontem, participei de mais uma corrida, a 2º Etapa do Circuito Alphaville Running.

Como sempre, meus pais decidiram assistir a corrida, então, também levei meu filhote para Alphaville. Como na primeira etapa, optei por ir de ônibus. Saímos da casa de minha mãe por volta de 14hs40min, fui de carro até o metrô Bresser e seguimos de metrô até a Estação Armênia, onde pegamos o ônibus, pontualmente às 15hs35min, conforme horário baixado da Internet, Incrível pontualidade ...

Tudo correu bem e chegamos à Arena da Prova às 16hs15min, tempo suficiente para se preparar para a Prova.

Meus pais, meu filho e eu

Fiz meu aquecimento e alongamento no estacionamento próximo ao pórtico de largada, 20min antes do início, fui para a área de largada e tivemos o aquecimento coletivo. Já estávamos no final da tarde e a temperatura caía bastante. Às 17hs30min, aproximadamente, a largada foi dada. a noite se aproximava e o clima já era frio, na casa de 14ºC. Este Circuito, por ser realizado fora de São Paulo, tem um público menor, o que se torna bastante interessante para quem quer vencer uma prova.

Como não há zonas de ritmo, larguei um pouco forte demais, a minha sorte foi que o percurso era totalmente plano, o mais rápido de São Paulo, conforme os organizadores. Competi nos 5 Km e tinha duas metas: Baixar meu tempo em relação à 1º Etapa e, como sempre, concluir a prova sem parar.

Eu, na reta de chegada

Minutos após a largada, a noite caiu, a corrida era tranquila, senti um pouco de cansaço a partir do Km 3 em virtude da falta de treinamento, afinal, nesta semana, não treinei nenhum dia.

A organização da prova foi muito boa, o pontos de hidratação estavam bem colocados, frutas a vontade, meus pais gostaram da prova, meu filho se divertiu muito com as outras crianças que lá estavam.

Cruzei a linha de chegada e já percebi que havia feito um bom tempo e, mais uma vez, havia baixado a minha própria marca dos 5 Km. Optei pela prova curta, pois, no dia seguinte tenho a Eco Run de 10 Km. Gostei da camiseta pós prova, a bela medalha e um belo resultado pessoal. Enfim, tudo perfeito.

Percurso Alphaville Running


Tempo Bruto: 00:25:06
Tempo Líquido: 00:24:57


Até a próxima corrida, nos 10 Km da Eco Run em 07/06.


Abraço a todos.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Exames para começar a Correr

Amigos Corredores,

Vale a pena dar uma olhada na matéria publicada pelo site da Revista O2 por minuto em 07/11/2008 sobre os exames necessários para o início da prática de Corridas de Rua

Para começar no esporte, é imprescindível fazer testes e exames para garantir sua saúde e bem-estar durante a corrida

Por Fátima Martin

Você quer começar a correr e não sabe qual o primeiro passo? Definitivamente, a opção de começar a trotar sozinho, sem supervisão, não é uma boa alternativa. Afinal, é preciso fazer testes e exames que liberem você para a prática da corrida, atividade de alta intensidade cardiorrespiratória.

O primeiro passo é agendar uma consulta com um médico especialista em medicina esportiva ou fisiologia do exercício, que irá analisar o seu histórico de atividades físicas, doenças de seus antecedentes familiares, lesões pré-existentes e objetivos no esporte.

Independentemente da idade, o passo a seguir são os exames de esforço para medir a função cardiovascular do corredor. “Como o coração é um órgão muito solicitado, os primeiros exames recomendados são o ergométrico ou o ergoespirométrico, também chamado de cardiopulmonar. Enquanto o ergométrico avalia a condição e o risco cardiovascular, o outro analisa a capacidade aeróbia máxima e identifica os limiares ventilatórios, necessário para avaliar depois a evolução da potência aeróbica”, explicou Luiz Augusto Riani, fisiologista e pesquisador da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Paralelamente aos exames de esforço, o ecocardiograma e os exames laboratoriais de sangue também são podem ser solicitados. “A partir do resultado de todos esses testes, é possível definir intensidade, volume, tempo e a distância do treino”, afirmou o fisiologista. Para completar, os exames biomecânicos, como o teste de pisada, são importantes para definir o tênis apropriado.

Classificação e tipos de exames

Para o fisiologista Luiz Augusto Riani, os exames podem ser classificados em três grupos: cardiovascular, metabólico e biomecânico. Confira como os exames são feitos e quais as funções.

CARDIOVASCULAR

Ergométrico
Como é:
o atleta caminha e corre na esteira ou pedala na bicicleta ergométrica, enquanto a atividade do seu coração é monitorada por um eletrocardiograma (ECG).

Função:
mede a pressão arterial, a freqüência cardíaca, a postura e sintomas como cansaço, falta de ar e dor no peito.

Ergoespirométrico (cardiopulmonar)

Como é:
ao realizar o teste ergométrico, é acoplada uma máscara no rosto do atleta, que funciona como um sensor para analisar os gases emitidos.

Função:
detectar o consumo máximo de oxigênio (VO2 Máx) e o limiar anaeróbio, que indica as zonas ideais para treinamento aeróbio. Esse exame também é solicitado para pessoas com menos de 30 anos de idade para verificar a presença de fatores de risco para doenças cardíacas, obesidade, hipertensão, tabagismo, estresse, colesterol e diabetes.

Eletrocardiograma simples (ECG)

Como é:
para iniciar, é preciso estar calmo e em repouso por alguns minutos. Deitado na maca, um técnico fixa adesivos, chamados eletrodos, sobre a pele dos braços, pernas e peito. Para fixar os eletrodos, é possível que seja preciso raspar os pelos do local. Por meio do aparelho de eletrocardiograma, é feito o registro da variação dos potenciais elétricos que se originam da atividade cardíaca.

Função:
identifica isquemia miocárdica, diminuição do fluxo de sangue arterial para determinada região do corpo, que pode causar infarto, e doenças coronarianas.

Ecocardiograma

Como é:
é preciso ficar deitado de lado na maca. É aplicado um gel no peito e, com o aparelho de ultra-som, o técnico recolhe imagens do coração.

Função:
ao criar imagens do coração, fornece informações sobre o tamanho e a forma do órgão e mostra o trabalho das válvulas e câmaras. Também pode identificar áreas do músculo cardíaco que não estão contraindo normalmente devido ao pouco fluxo de sangue ou lesão de ataques cardíacos anteriores. O exame também verifica a manifestação hipertrofia miocárdica, em que o coração se auto-obstruiu ao fazer esforço.

METABÓLICO (EXAMES DE SANGUE)

Hemograma: avalia se o corredor está com anemia. Se a doença for detectada, o atleta poderá ter menor rendimento durante o treinamento.

Glicemia: identifica se o corretor está com diabetes. A doença pode reduzir o esforço físico do atleta.

Dosagem do colesterol: os níveis de LDL e HDL no seu sangue podem ser determinados em um exame de sangue. O colesterol alto (LDL) pode causar maior risco para o surgimento de doenças cardíacas.

Sódio, potássio, cálcio e magnésio: eletrólitos responsáveis pelo equilíbrio muscular e construção neuromuscular. O desequilíbrio desses minerais pode causar arritmia cardíaca.

Uréia e creatinina: verificam a função renal. Se os rins não estiverem funcionando bem, o atleta poderá ter baixa resistência à atividade física.

T4livre e TSH: avaliam a função da tireóide. Com essas taxas muito altas ou baixas, o corredor poderá se sentir mais cansado ao praticar a corrida.

BIOMECÂNICO

Teste de pisada
Como é:
há vários tipos de teste de pisada. Os mais comuns são realizados na esteira, em superfícies sensíveis que lêem os pontos de impacto de cada região do pé e os computadorizados.

Função:
identificar se a pisada é neutra, pronada ou supinada. O teste ajuda na escolha adequada do tênis.

Cinemático
Como é:
o atleta é filmado durante a corrida na esteira para que os movimentos sejam avaliados por especialistas.

Função:
analisa a angulação do pé, joelho, quadril e coluna para adequar o movimento biomecânico do corpo durante a corrida.

Dinamometria isocinética
Como é:
um braço de robô é acoplado às articulações do corpo, como pé, joelho, quadril e coluna.

Função:
testar os ângulos de movimentos e as restrições musculares. Esse exame analisa a velocidade de reação da contração muscular, da força que o membro consegue exercer e da simetria entre os músculos.
Fonte: Site da Revista O2
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